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Comportamento
2 de fevereiro de 2006

Não Sofra Por Amor

admin amor, amor não correspondido, paixão Comments are off

Por: Isabel Fomm Vasconcellos*

Quem sou eu para contestar uma paixão? Só quem sente a paixão sabe o que está sentindo e o quanto ela pode transformar a vida, para o bem ou para o mal. No entanto, cientistas italianos já provaram que o estado mental da paixão termina no prazo de um ano. É como uma doença mental. Pode até ser curada com antidepressivos.

Mas a nossa sociedade, com a melhor das intenções, cantou a paixão em prosa e verso à exaustão. Os romances femininos, os livros para adolescentes, as novelas de rádio e depois de TV, os poetas açucarados, as muitas canções populares. E, ainda por cima, enfiou na cabeça das mulheres aquela proverbial confusão que mistura sexo, desejo, com paixão e amor.

Por isso, tanta gente sofre tanto, principalmente as mulheres, com amores não correspondidos. Sofre e faz sofrer. A paixão vira um estado obsessivo, doentio e, em casos extremos, leva aos crimes passionais.

Ora, pense bem. Isto é extremamente ridículo.

Paixão não é amor. Paixão é como resfriado: dá e passa. Amor é bem diferente. Amor é coisa construída, quase sempre a partir da paixão. Mas esse cara por quem você está apaixonada e que não liga pra você e por quem você sofre, pode ser tudo, menos o seu amor. Amor é pra dar felicidade. Não sofrimento.

No entanto, toda uma série de obsessões, de fixações neuróticas, de dependências afetivas e sexuais, são constantemente confundidas com o amor.

Não se iluda. Se a sua paixão não correspondida está fazendo você sofrer, está perturbando a sua vida, atrapalhando seus estudos e seu trabalho, corra. Vá correndo ao psicólogo, ao psiquiatra, procure ajuda. Não estrague a sua vida, não se negue o direito de ser feliz, por causa de um sujeito qualquer de quem, daqui a alguns anos, pode crer, você vai se lembrar com indiferença ou, pior, com desprezo.

Se um homem está fazendo você sofrer, se a atormenta com ciúmes infundados ou com o pouco caso, você não está amando. Está sofrendo um processo neurótico de dependência afetiva. E você, mulher do século XXI, que tem todos os direitos e todas as possibilidades, pode, sim, se livrar dele. Mande-o caçar sapos, mesmo que doa. Procure ajuda. Analise as suas emoções, passe a sua vida a limpo. Mas recuse-se a se deixar escravizar por um sentimento que, mais dia menos dia, vai passar.

E lembre-se de um antigo sucesso dos tempos da Jovem Guarda que diz assim: “há um alguém, na multidão, que vai lhe entregar, com amor, o seu coração”.

Amor é pra fazer a gente feliz e não o contrário. Quando faz o contrário, liberte-se. Você merece.

 

* Isabel Fomm Vasconcellos é apresentadora e produtora do Saúde Feminina (segunda a sexta, meio dia, na Rede Mulher de TV) e autora de vários livros.

www.isabelvasconcellos.com.br

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Flavia Hesse é inspiradora digital, terapeuta floral, publisher e advogada

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