Por: Albangela Ceschin Machado*
Escolhi falar sobre a maturidade pois vivo plenamente este momento, terei 58 anos a partir de junho, fazendo um balanço de minha vida percebo uma longa trajetória.
Uma vida de amores, desamores e novos amores, não seria isso a dialética da vida? Acredito que sim, vivi paixões e decepções, estas experiências me engrandeceram frente à vida, quando me refiro as paixões falo do prazer imenso de criar, construir e realizar projetos de natureza social, laborativa, familiar e afetiva!
Eu fui me fortalecendo a cada passo que tive que dar, os maiores aprendizados vieram das frustrações e decepções, pois nos constituímos pela falta enquanto sujeitos.
Foi na maturidade que me acalmei da pressa e da necessidade de querer tudo imediatamente e, ao mesmo tempo, a maturidade me motivou para selecionar o que de fato vale a pena.
Ter filhos foi uma das minhas maiores experiências, a responsabilidade de gerar, gestar, amamentar e formar um ser humano é algo que te dá um aprendizado único, ímpar, diferente de tudo e deliciosamente envolvente.
Ver os filhos crescerem e se tornarem sujeitos responsáveis pelas próprias vidas é realmente muito interessante, esta vivência só é possível a medida que você também envelhece, daí envelhecer é algo que diz mais do que aposentar, ter rugas, dores e solidão como muitos temem.
Envelhecer é gozar de novas possibilidades e escolher novas formas de realizações com maturidade e resiliência!
*Albangela Ceschin Machado
Terapeuta de casal e sexualidade
www.familiacomsaude.com.br
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