Por: Albangela Ceschin Machado*
Deixar de ser menina e tornar-se mulher é um marco para todas nós mulheres, trata-se de um período de alegria e entusiasmo, porém, exige responsabilidade e conhecimento sobre sexualidade. O diálogo entre a jovem e seus pais ou responsáveis é de fundamental importância para garantir a manutenção da saúde, do equilíbrio emocional e de uma escolha consciente.
A iniciação sexual deverá ser tratada com transparência e sinceridade pelos pais, sem preconceitos e tabus, para isso estes pais ou responsáveis precisam ter uma sexualidade resolvida de maneira adequada sem medo ou ansiedade, pois isto poderá influenciar negativamente quando houver algum tipo de insegurança..
As crianças deveriam aprender sobre sexualidade da mesma maneira que aprendem sobre as questões do dia a dia. Trata-se de um tema que não deve ser abordado de forma sigilosa, como se fosse proibido ou feio.
Existem questões como doenças venéreas, AIDS e métodos contraceptivos que devem ser conversados antes da jovem iniciar a vida sexual, assim estará mais informada quando achar que o momento é oportuno para se tornar mulher.
Falar de sexualidade é falar de prazer, respeito e maturidade.
O acompanhamento ao ginecologista é de fundamental importância, bem como acompanhar sua saúde de uma forma geral.
Questões como definição de seu objeto de desejo sexual é algo que pode ocorrer até por volta dos 27 anos, os jovens tendem a fazer experimentações com ambos os gêneros, por vezes se dizem heterossexuais, homossexuais ou ainda bissexuais, isto faz parte da vida e não deve ser reprovado ou censurado como por vezes acontece.
Viver a sexualidade plenamente é ter saúde, daí a importância de um bom encaminhamento por parte de pais e educadores.
*Albangela Ceschin Machado é Psicanalista especialista em casal e sexualidade humana