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7 de abril de 2016

As Diversidades Sexuais, Vamos Entender?

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Por: Albangela Ceschin Machado*

Os transexuais, os travestis, drag queens, crossdressers e homossexuais são denominações que muitas vezes são confundidas entre si e podem causar embaraço.

Este texto objetiva esclarecer em linhas gerais e resumidamente cada um destes conceitos.

Transexualidade refere-se à condição do indivíduo que possui uma identidade de gênero diferente da designada ao nascimento e apresenta uma sensação de desconforto ou impropriedade em relação à sua anatomia.

Dizemos que a identidade de gênero (saber-se homem ou mulher) não é congruente com o sexo anatômico, biológico. Este desejo está associado geralmente ao sentimento de mal-estar ou de inadaptação em referência ao seu próprio sexo anatômico e ao desejo de submeter-se a cirurgia e tratamento hormonal para tornar seu corpo o mais próximo do sexo desejado.

O homossexual tem sua orientação para um relacionamento com indivíduos do mesmo gênero que o seu, não manifesta inconformidade com seus órgãos genitais e seus caracteres secundários, nem deseja modificar seu corpo está satisfeito com o mesmo e com seu funcionamento.

O chamado travestismo de duplo papel (transtorno de identidade sexual no adulto ou adolescente, tipo não transexual) define o indivíduo que usa vestimentas do sexo oposto durante um período de sua existência, isto é, satisfazer a experiência temporária de pertencer ao sexo oposto, porém sem desejo de alterações corporais permanentes ou de submeter-se a uma cirurgia, a mudança de vestimentas não significa excitação sexual.

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Importante entender que o transtorno de identidade sexual na infância se inicia antes da puberdade com intenso sofrimento e desejo de ser de outro sexo, existe uma preocupação intensa com as vestimentas e repúdio do próprio sexo, ocorre um isolamento social, muitas vezes aparece uma dificuldade no vínculo parental,  gera perturbações no senso de feminilidade e masculinidade, questões relacionadas as expectativas familiares geram dor e sofrimento em todos os envolvidos.

Dados estatísticos dizem que na adolescência um a dois terços ( no caso de meninos) acaba desenvolvendo orientação sexual homossexual já nas meninas é menos frequente.

A identidade de gênero é o conceito básico para entender a realidade de quem se sente diferente dentro do próprio corpo. A cirurgia de redesignação, contudo, não é fundamental para definir o gênero de uma pessoa, ela precisa viver o papel desejado, sentir-se socialmente inserida no universo.

Travestis são aqueles que tem uma vivência nas vestimentas, idealizações do feminino mas o uso do pênis para obtenção de prazer existe, algo que é impensável para os transexuais.

Drag queens são artistas performáticos que se vestem com roupas femininas, independente da sua identidade de gênero, para apresentações, shows dentre outros formas de expressão artística.

Os chamados de crossdressers são  aqueles que usam roupas associadas ao gênero oposto no dia a dia por interesse ou fetiche.

O  Sistema único de Saúde (SUS) reconhece a importância de atender as pessoas desejosas de redesignação sexual, por isso desde 1997 a cirurgia foi normatizada pelo Conselho Federal de Medicina resolução 1.482/97.

O tratamento do transexual envolve equipe multidisciplinar, são eles ( psiquiatra, psicólogo, endocrinologista, urologista, cirurgião plástico, assistente social), objetivando um diagnóstico de excelência.

Autorizado apenas em hospitais universitários ou públicos com extensa tradição de pesquisa.

A resolução 1.652/2002 do CFM revogou a lei anterior autorizando  também hospitais privados a fazerem cirurgias em indivíduos do fenótipo masculino que pleiteiam redesignação para o feminino, porém, o contrário ( a cirurgia do fenótipo feminino para o masculino) ainda está a cargo apenas dos hospitais públicos adequados para pesquisa.

Frente a estes esclarecimentos, ainda que resumidos, deve-se atender a expectativa de inúmeras pessoas que sofrem e que não necessariamente se enquadram em categorias previamente existentes, daí a importância da escuta analítica, que independe destas classificações acima apresentadas e se preocupa com o sujeito que busca ajuda.

O que mobiliza o trabalho psicanalítico é a dor e o desejo de quem procura  respostas diferentes daquelas que até então possuía.

* Albangela Ceschin Machado é psicanalista especialista em casal e sexualidade humana
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Referências utilizadas:
Abdo, C.,Sexualidade Humana e seus transtornos, São Paulo, Leituramédica 2010.
Machado, A. C., Monografia para obtenção de título de psicanalista, Transtorno de identidade e gênero no discurso psicanalítico (revisão de literatura), 2013.
Organização Mundial de Saúde (OMS) CID 10, Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
www.familiacomsaude.com.br

Foto: daniel browne l Freeimages.com

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Flavia Hesse é inspiradora digital, terapeuta floral, publisher e advogada

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