Por: Cássio dos Reis*
A auto-estima não tem nada a ver com o que você é, ou com o que você possui, mas, sim, com a maneira pela qual você se sente em relação ao que conquistou e que agora faz parte do seu mundo. Sem dúvida, ela varia muito. Há dias em que está em alta, e, noutros, absolutamente em baixa.
A seu favor existe o amor-próprio, uma instância capaz de lhe dar sustentação. Se você passa uma semana ou algum tempo com a auto-estima em baixa, ele será o único capaz de reavivar o sentimento de que você é uma pessoa boa e digna de ser apreciada, apesar de tudo, e que isso é necessário e vale a pena. O amor-próprio ( o quanto você é capaz de gostar de você ) é o alicerce que lhe possibilitará a reconquista de sua auto-estima. Assim, poderá mais facilmente aceitar o fato de estar passando por uma fase de baixa auto-estima, o que não é nenhum desastre, embora venha carregada de um sentimento extremamente desagradável.
Auto-estima em baixa faz parte de um processo, o da necessidade de buscar ser uma pessoa amada. Auto-estima é a maneira como você se sente consigo mesma. Assim sendo, se as coisas estão bem, a auto-estima tem alimento suficiente para sentir o poder de estar feliz e assim tudo parece bem e você confiante, forte e pronto para o que der e vier. Por outro lado, se as coisas não estão bem, a auto-estima baixa, tem um campo vasto para deitar e rolar. A inteligência, o sucesso, o status alcançado e a fama, não estão a serviço de um bem estar permanente.
Parece absurda esta afirmação? Nem tanto, se não fosse fato pessoas que com estas características, por vezes, sintam-se, horríveis consigo mesmas, em contrapartida às pessoas humildes e que se sentem com raro brilho , muito freqüentemente e não tão raras vezes, se sintam, ótimas.
Fique atento e verifique se não está facilitando para que a auto-estima seja penalizada por algo que você pode fazer para mudar. Tendo identificado o vilão, vale a pena enfrentar qualquer obstáculo para alcançar uma auto-estima plena, que possibilitará à sua existência uma motivação extra.A felicidade existe para ser vivida em sua plenitude,
Pense nisso.
Cássio dos Reis
*Cássio dos Reis é psicólogo e psicoterapeuta – CRP 4476-6 com consultório em São Paulo