Os sentimentos são os mesmos, mas a maneira de “flertar” mudou nestes tempos em que estamos conectados 24 horas por dia.
Quem não gosta de namorar? Estar apaixonada, namorando é delicioso. Alegra nossa alma, enxergamos o mundo com óculos de lente cor-de-rosa.
Para virar um namoro, a paquera tem que sair do virtual e ir para o encontro físico, não tem jeito! Tudo começa para valer com um “pegando” o outro e aí se gostam, começam a manter uma conversa pelo Whatsapp. Entende-se por “pegar” um estar junto sem compromisso, por um momento, por dias ou eventualmente. A diferença entre estar pegando alguém e um namoro é temporal e também com o compromisso que se sente com o outro.
Isto é uma mudança e tanto. A paquera e o relacionamento se desenvolve o dia todo. Namora-se, declaram-se e briga-se através das mensagens instantâneas, no café-da-manhã, no carro, ônibus, no trabalho e na hora de dormir.
Especialmente as mensagens escritas são perigosas, já que muitos conversam questões “existenciais” por meio delas e os mal-entendidos parecem inevitáveis. Aí vem o ímpeto de responder em seguida e vira uma bola de neve em que os enamorados gastarão preciosas horas esclarecendo a intenção de cada pequena mensagem escrita.
Há toda uma administração de tempo envolvida na velocidade da resposta… não pode ser rápida demais para não se “entregar” que a pessoa está muito interessada na outra e por outro lado, deixa-se para responder muitas horas depois ou no dia seguinte quando o interesse diminuiu ou desapareceu.
Os ciumentos de plantão acham que conseguem controlar a suposta infidelidade examinando o celular do outro. Convenhamos é muito fácil contornar essa situação, basta deletar imediatamente a mensagem e bloquear a pessoa.
Por mais que a tecnologia evolua, a ansiedade, o friozinho na barriga, os sentimentos envolvidos continuam os mesmos e nada substitui uma boa conversa pessoal!
Feliz Dia dos Namorados!