Até os três primeiros meses é muito comum o bebê ter cólicas. Essas cólicas podem aparecer em poucos dias ou após algumas semanas.
Para os pais é um estresse ter um bebê chorando sem parar, ainda mais se for o primeiro filho. Considera-se excessivo o choro em crianças saudáveis aquele que dura mais de 3 horas por dia, 3 dias por semana. Os sintomas da cólica incluem além do choro, a irritação do bebê e ele pode esticar-se para trás ou contorcer-se com as dores.
O que nem todas as mães sabem é que existe uma relação entre a alimentação da mãe e as cólicas do bebê. O vilão mais comum e que mais provoca cólicas é o leite de vaca ingerido pela mãe que amamenta. As proteínas presente no leite de vaca passam de sua alimentação para o leite materno e a cólica pode ser um dos sintomas de alergia a proteína do leite de vaca pelo bebê.
A mãe não precisa parar a ingestão de leite de vaca que tem nutrientes importantes, mas ela poderá optar por um leite sem lactose.
Outros alimentos também podem provocar cólicas, mas não estão tão bem documentados pelos pesquisadores como o leite de vaca.
De um modo geral devem ser evitados os derivados do leite de vaca e alimentos que provocam gases, como feijão, ervilhas, brócolis, couve flor, repolho e cebola. Doces, biscoitos, bolos, refrigerantes também não devem fazer parte do cardápio da mãe, pois eles contêm muita gordura e açúcar.
Normalmente os vegetais são permitidos, com destaque para o agrião, aipo, rúcula e alface.
Frutas como melão, maçã, pera, laranja , mamão e figo são bem vindas. Já as frutas cítricas devem ser evitadas.
Cafeína, bebidas alcoólicas não devem fazer parte da dieta da mãe.
O importante é a mãe ter uma alimentação bem equilibrada, já que durante a amamentação aumenta a sua necessidade energética, junto com uma boa ingestão de água.
Converse sobre o assunto e peça orientação ao pediatra do bebê em como prevenir cólicas no bebê através de sua alimentação e massagens como a shantala que amenizam as cólicas.
foto: brebcas l Depositophotos
